O encontro do JLO com a diáspora

O encontro do JLO com a diáspora

Não há incoerência, pelo contrario, é necessário ter boas relações em privado para transformar o activismo em carreira política, ao mesmo que tens que ser um critico sem tréguas para construir tua credibilidade em publico.

O encontro do JLO com a diáspora, em Abril de 2024, que inclui membros da elite “oposicionistas”, causou um choque nas pessoas de persuasão, que habituados a ver seus heróis a fazer um discurso em que o presidente é uma pessoa malvada, não entende que os mesmos aceitaram o convite para uma festa com o presidente.

Como a posição de activista e crítico virou uma forma de promover a sua carreira política, faz sentido que a dureza do discurso público esteja aliado a cortesia do discurso privado, afinal um activista ou ultrapassar um militante de carreira e ganhar um lugar de deputado, então tem que deixar aberta a porta para que possa ser feita uma transferência na altura certa.
Este truque funciona até mesmo nos partidos de oposição, em que um Nuno Álvaro Dala conseguiu ultrapassar vários militantes da UNITA com décadas de militância, sem ter de se submeter a disciplina partidária.

VHM e o activitismo de Elite

Dezenas de internautas ficaram surpresos ao descobrir que Victor Hugo Mendes (VHM) é o sobrinho do Ministro do Interior, Eugénio Laborinho, porém isto para mim não é surpreendente, afinal várias dezenas de activistas são membros daquilo que podemos chamar de Elite: pessoas cujo o grupo social acumulou capital suficiente para que possam se libertar das preocupações inerentes a sobrevivência e tem tempo livre para se dedicar ao estudo e a erudição.

Não é surpreendente que estás pessoas possam não concordar com as opiniões de seus parentes e amigos, ou de modo geral sua classe. Está assunto não me interessa por anti-elitismo ou questão de lugar. Sendo que a relevância deste fenômeno, do Activista oriundo da Elite, que vou chamar de Elitorino, está na motivação e nos incentivos em jogo, que são similares ao activista da diáspora, que chamarei de Diasporino, resultando no mesmo resultado negativo para a sociedade.
Do ponto de vista dos objetivos, o Elitorino e o Diasporino partilham o mesmo desejo de busca pela notoriedade porque não conseguiram sobressair no seu grupo social, o Elitorino porque o Estado e o sector para-estatal tem um número limitado de vaga, e uma forte concorrência por parte dos plebeus que lutam como mil homens, enquanto que o Diasporino não consegue ascender em seu país de emigração por motivos vários, sendo que os dois vêem na defesa do “povo” e do “pobre” uma forma rápida de ganharem notoriedade. Porém o Elitorino tem uma segunda motivação que lhe é singular, quando faz oposição radical ao “regime” quando perde regalias por conta de mudanças políticas, como aconteceu com a Tchizé dos Santos. Nós dois casos o foco do activista não está na busca de soluções, para os problemas do “povo”, mas na busca da notoriedade, sendo que por isto que adoptam um discurso incendiário e radical, incentivados pelo facto que eles não vão sofrer as consequências e os custos do mesmo, o Elitorino porque sua família e grupo social acumulou capital (financeira e social) e social suficiente para ele não precisar trabalhar e o Diasporino porque simplesmente não vive em Angola. Sendo por isto que o voto da diáspora é fundamental anti-democrático.

Leiam: https://roboredo.home.blog/2021/06/08/direito-de-voto-para-a-diaspora-uma-novidade-antidemocratica-para-angola/

O segundo problema com o fenômeno do Elitorino está no facto de ser um desperdício de capital social, pois estes deixam de desempenhar funções na sociedade que precisam de pessoas de elite, pois são as únicas que tem tempo livre suficiente para . No caso de Victor Hugo Mendes décadas de estudo que criaram um excelente comunicador foram desperdiçadas na produção de “um livro de pensamento” francamente ridículo e um “activismo” que se resume a repetição do senso comum.

Isto me diz que a Elite Angolana não tem a autoconfiança de abraçar o seu destino, sendo que a arrogância decorrente do dinheiro ou do poder arbitrário não é suficiente para preencher o vácuo, sendo que por isto buscam a aprovação das massas, talvez também por conta da ideologia dominante marxista que tem o pobre como um santo oprimido e o rico como o malvado opressor.

A politização de tudo e as chuvas de Luanda

Claro que existem soluções políticas para os problemas da sociedade, de modo geral, e da chuva de modo particular, porém a politização do discurso público traz dois defeitos graves. Primeiro a politização do discurso público quer obrigar o público a considerar apenas a solução política e muitas vezes apenas uma solução proposta por um grupo em particular, não porque seja a única forma de proceder, mas porque os primeiros beneficiários da mudança política são os agentes políticos. Este interesse pessoal directo pelo resultado do combate político leva o agente político a colocar o critério de eficiência política acima de tudo, mesmo da resolução dos problemas que ele está a denunciar. Por isto que se contradiz facilmente e apoia causas que são materialmente opostas e exclusivas, desde que permitam criar propaganda negativa contra os seus inimigos. Ele pratica o verdadeiro sentido da palavra “populismo”, que é uma forma de sedução, em que se diz as pessoas as coisas que querem ouvir com o objetivo de ganhar o seu apoio para nossa ação política, usando se de demagogia e mentira ao gosto do freguês. O caso das intensas chuvas de Luanda deu um exemplo claro, as mesmas pessoas que criticam o governo pelas consequências das chuvas o criticavam pela demolição de casas construídas de modo ilegal no Zango. Ora as duas coisas são ligadas, pois as construções anárquicas é uma das causas das enchentes em Luanda, pois fecharam valas de drenagem, ocuparam bacias de retenção de água, e impedem a infiltração da água nos solos. Só que o Activista não pode “atacar” o povo, ele quer seduzir o povo, e por isto ele vai se focar suas críticas ao governo apenas, quando está claro que está cultura de construção anárquica é uma das fontes dos problemas de Luanda. Mas os Activistas fogem do assunto dizendo que “o governo permitiu e deixou as pessoas construírem”, porém duvido que justificassem outros crimes, como por exemplo o roubo de seu carro, pelo facto de que este foi “permitido pela falta de acção do Estado”.

Uma tentativa de diagnóstico do problema pelo Ministro do Interior, Ernesto Laborinho, é apresentada como “um insulto, fala pejorativa e falta de sensibilidade”, enquanto é apenas uma observação racional da realidade: As construções Anárquicas feitas pelos Angolanos é uma das causas das inundações.

Porém a lógica do activista é de usar a crítica como instrumento de desmoralização de seu inimigo, e por isto nunca pode reconhecer lhe um feito positivo, irá sempre procurar minimizar e desmerecer com farpas sobre paz com fome, fizeram isto por interesse, é mesmo obrigação do governo, mentalidade de pobre upgraded e outras mais. E depois de desmoralizar o inimigo a sua segunda prioridade é de seduzir o publico, o activista esta para o povo como o namorado para a adolescente que quer desflorar: Por mais que ela seja uma imbecil, e por cima feia, que esta a por a sua vida em risca por causa de um inútil, este inútil vai dizer que ela é inteligente e mais lindas das mulheres, e vai dizer muito mais até conseguir leva-la a cama. O Pai, em contraste, não tendo necessidade de seduzir a sua filha e preocupado com seu futuro, pode lhe falar de seus defeitos mesmo que isto crie antipatia da filha. O Activista esta a se comportar como um namorado e o Ministro do Interior como um pai.

não que isto seja um comportamento exclusivo da oposição, pois os Bajuladores eram uma versão do mesmo fenómeno porem com a classe dirigente como publico, com a esperança de um Lexus, com o Campeão Actual dos Bajuladores sendo o Bambila, que tentou balujar o Presidente mesmo deste ter rejeitado esta pratica ao publico. O Bajulador vai dizer tudo o que o Governante quer ouvir, na esperança de uma recompensa no presente, do mesmo jeito que o Activista vai dizer tudo o que o povo quer ouvir na esperança de uma recompensa no futuro.

O Activista diz”Até no Talatona encheu, assim mesmo vais apoiar este governo?”, porem este argumento é fraco.

Até no “Talatona encheu” não é um argumento forte contra a descrição feita pelo Ministro do Interior, que as pessoas constroem em todos os lugares, pois quando chove apenas no Talatona não há enchente, do mesmo cheito que não há enchente no Coelho (na Estalagem de Viana) quando chove, mas quando chove em toda a Cidade, e as aguas que vem outros pontos da Cidade e convergem nestes lugares, porque não tem chance de se infiltrar nos solos ou de escoar porque as pessoas constroem em todos os lugares e cimentam todos os Lugares.

Um exemplo corriqueiro foi quando Lukamba Gato inventando uma etimologia Ovimbundu da palavra Kwanza para colar o rótulo de “Assimilado” ao MPLA. O mesmo activista que perguntava por que os deputados ganham mais que os professores agora ganha salário de deputado e para professores ficou apenas uma promessa de que ele vai lutar “pela educação”. A proposta de outras soluções é inconveniente, afinal eles estão a fazer política para ter benefícios nesta vida, mesmo que digam que lutam “pelo povo e país”, o que pode feito esperando se efeitos apenas em décadas, e eles chegam até a ter reações violentas contra quem se recuse a aderir ao seu movimento, como aconteceu com os músicos Gerrilson e Kid MC. Resumindo, a politização do discurso pelos activistas é negativa para a sociedade, pois é movida por um interesse pessoal que prioriza soluções que beneficiam directamente os Activistas e que evite falar de problemas reais quando estes não levam ao mesmo resultado ou incorre o risco de antagonizar o público. Sim, o activista pode dizer que tudo na vida é politizado, porque somos animais sociais e citar algum sociólogo esquerdista ocidental. Porém eu desafio que um deles possa gerir a rua da Dira de maneira politizada: grupos de activistas decidem quem pode namorar com quem ou que música vai ser tocada, enquanto que os clientes pagam pelas bebidas e os quartos de hospedaria por meio de uma taxa fixa cobrada mensalmente. Eu aposto que o lugar vai se transformar rapidamente em um inferno. A política é apenas um instrumento, uma forma de gerir alguns problemas da sociedade humana que não podem ser facilmente geridos pelo livre mercado e normas culturais (igreja ou família).

Não é o único meio disponível, e aliás quem tem problemas reais, e um desejo sincero de os resolver, não espera por uma solução política e ter o poder para resolver o problema, e a prova disto são activistas afrikaneers da África do sul e seu movimento cívico Afriforum:

https://im1776.com/2023/04/19/the-reintegration-of-south-african-order/embed/#?secret=ZZiRKG7xgy#?secret=SvoDwFGIWb

Se vamos gerir o urbanismo de Luanda politicamente, então todos têm o direito de viver na Talatona desde que tenham este desejo, e o desejo não precisa de ser justificado, porém como adjudicar dois desejos opostos ? Pela política vai ser por meio de um conflito até que um se canse. Pelo livre mercado gerir o urbanismo de Luanda seria mais justo e sensato, pois tendo o Talatona um custo e valor mais alto, basta que a pessoa que a pessoa crie as condições económicas para lá viver, porém nada o impede de usar o mesmo dinheiro para ter algo maior em outro ponto da cidade ou simplesmente de trabalhar menos e de fazer outra coisa com sua vida. Sim, alguns podem me chamar de insensível por dizer que os pobres não têm o direito de viver no Talatona, ou até mesmo de viver em Luanda, porém os activistas que vendem o a utopia do fim da pobreza cometem blasfémia pois Jesus disse que “haverá sempre pobres neste mundo”. Porém é um risco admissível, para quem tem como ofício a encenação de heroísmo lucrativo, a troco do dinheiro do silêncio ou de cargos públicos, pecar por blasfémia.

A culpa é do MPLA porque governou o Pais desde de 1975, como se antes os Angolanos fossem fundamentalmente diferentes e que o Povo Angolano foi inventado pelo MPLA, sim este pode ter falhado em não ter moldado outra cultura, porém a incapacidade dos Oposicionistas de criticar qualquer aspecto da cultura Angolana, especialmente quando não permite atacar o MPLA, prova que vão ser incapazes de fazer melhor, pois ninguém muda aquilo que acha normal. Se a construção de musseques, a gravidez precoce, ou a criminalidade são defendidas como reação normais a pobreza, então nada será feito contra estas praticas. Não basta criticar o Governo, tem de se criticar o Povo, pois o Governo é apenas uma expressão do Povo, e a única diferença, na pratica, entre um governo da UNITA e do MPLA vai ser nos nomes das pessoas que vão viver uma vida de Luxo.

A mesma cultura já existia antes da independência, e só não tinha expressão maior porque as Administração Portuguesa impedia o afluxo as cidades O MPLA não inventou o Povo Angolano, e os alternadores são incapazes de criticar o que esta mal no Povo.

O que é o “Activismo” ou “Activismo Social”.

O que é o “Activismo” ou “Activismo Social”.

Na verdade é uma carreira como qualquer outra, que permite dar o sentido a vida da pessoa, eleva seu prestigio e disponibiliza dinheiro para custear seu estilo de vida. Não é muito diferente do que ser policia, mecânico ou até mesmo Padre.

Claro que a proporção entre os estes 3 elementos não é mesma, e varia ao longo do tempo: Um policia raso tem pouco prestigio e pouco dinheiro, porem se conseguir uma boa patente consegue aumentar pelo menos seu prestigio e, quem sabe, no futuro, ter muito dinheiro.

A próprio estrutura das carreiras profissionais, no sector publico ou privado, é criada para motivar o novato a se esforçar e aceitar um salario menor na esperança de ser um dos chefes no futuro, claro que nem todos conseguem, mas a qualidade do corpo de funcionários é superior a um sistema alternativa em que não há simplesmente sistema de progressão de carreira, como acontece com os cobradores, que em outras bandas poderiam progredir para motorista por outrem, motorista por conta própria e no fim patrão.

Contrariamente as outras carreiras, a de Activista não tem um longo período de treinamento, como para Padres, ou um processo de recruta para selecionar as pessoas que tem personalidade compatível, como na policia, basta respirar e ser capaz de chamar atenção para ser activista,

por isto que “rapper-activista” é uma combinação comum em Angola: Pois a careira musical permite captivar o publica que depois pode ser vitima do “activismo”. Requer realmente ter algum talento para ganhar prestigio, antes de ser activista.

Porém com as redes sociais nem isto é necessário, o custo de comunicação sendo praticamente zero, sendo que agora a propria actividade de activista é que permite angariar activistmo, isto tem o efeito colateral de fomentar um discurso radical e extremista, não porque os

problemas sejam realmente radical, mas porque o activista tem urgência de receber o fruto de seu trabalho, que recebem na forma de dinheiro para “ficar quieto”.

A actividade também traz prestigio, afinal os “Activistas lutam pelo direito de todos, sacrificaram a sua juventude”, sendo que derivam disto um direito para aceder a cargos e prestigio que nada tem a ver com sua actividade.

O exemplo mais famoso seria do Nelson Mandela: Alguém pode me explicar como é que ficar preso por duas décadas te qualifica para ser presidente de um pais ?

Existem pessoas que acham que tem o direito divino de serem ministros em 2023 por que apanharam um porrete de um policia Português em 1972.

São estas pessoas que alimentam a negra de Angola: Um pais governado por estrangeiros, com um governo que supera a Alemanha Nazi em sua crueldade, com uma população miserável que come mais arreia que o povo do Haiti.

Ironicamente são quase sempre activistas obesos de classe media que reclamam que vivem na pobreza … Qualquer melhoria da situação pais é uma ameaça a sua actividade profissional, o activismo. É um reflexo igual a um cachorro diante do prato de comida, seu desejo que comer não quer ouvir razões sobre a propriedade legal mesmo, qualquer argumento serve para saciar a fome, oscilando sem contradição entre a latir de pena e a agressividade assassina.

“Mais qualquer um pode ser um activista”, sim, do mesmo jeito que qualquer um poder ser um pastor ou evangelista, porem quando esta actividade se torna tua fonte de rendimento, a logica da sobrevivência financeira se sobrepõem a logica do assunto bíblico ou social.

Existe um esquema pirâmide do activismo, em que cada um apoia actividade do outro, para manter a credibilidade da classe, porem não muito por inveja, porem nunca denunciam a burla do esquema todo ao menos que seja para ganhar credibilidade contra os supostos vendidos.

A única coisa que melhora com o activismo é a vida do activista.

Queres realmente contribuir para melhorar a sua sociedade ? Seja um profissional , seja um bom pai, e seja um bom amigo. Quem sabe vais ser o jornalista que destrói um esquema de corrupção com sua noticia, o pai de um policia honesto, a voz da razão em uma reunião de bestas quadradas ou um escritor que profeticamente explica ao povo que seu descaso pela manutenção dos prédios vai acabar em tragedia.

Bela e o Sapo, ou seja quem tem o direito de falar na sociedade: Dito Dali contra a Pérola

Bela e o Sapo, ou seja quem tem o direito de falar na sociedade.

O activista e Revú critica a cantora, alegando que ela não tem a autoridade de falar de gravidez precoce porque nunca passou pela experiência e que deveria se deixar falar uma mulher que teve gravidez precoce, porem apenas prova que seu cérebro nunca foi activado.

Primeiro, isto supõem que todas as mulheres que tiveram uma gravidez precoce passaram pela mesma experiência, o que é sintoma de ausência de imaginação do cérebro activista. Se tivéssemos de trazer cada uma ao palco para contar sua experiência particular e única, a palestra seria mais longa que as siestas da assembleia Nacional de Angola. Sendo mais eficaz quando uma pessoa houve e sintetiza as experiências das testemunhas de modo a explicar isto a comunidade. Nem precisa ser um especialista ou sociólogo, não precisamos alimentar a praga da doutoromia, precisa ser alguém que ouviu muitas historias e meditou sobre elas, de modo a extrair delas o essencial com honestidade intelectual. O Dito esta apenas a por em pratica, provavelmente de modo inconsciente, a teoria do lugar de fala, que é uma corrupção do principio da testemunha, autoridade suprema por ter visto o crime, segundo a qual apenas quem “sentiu na pele” pode falar. “Se fosses pobre não dirias isto”, como se fossemos animais, para quem apenas o cão pode falar da vida de cão que leva. Somos seres humanos e temos a capacidade de nos colocar nos sapatos do próximo, e entender suas circunstancias.

Segundo, não importa se a Pérola fez esta síntese pessoalmente ou se usou assessores, apenas activistas como o Dito se importam mais sem ser o centro das atenções do que falar da coisa. Ao emprestar seu nome ao evento, ela usa a sua fama para chamar atenção ao tema de modo que esta a comunicar não apenas ao que vão assistir a palestra, mas também ao que estão a falar do evento.

Os activistas e revús cultivam a imagem de heróis, salvadores da pátria que tudo sacrificam pelo povo, mas são sempre charlatães a busca de Poder.